Uma carta escrita pela Aipan, a Associação Ijuiense de proteção ao ambiente natural, pede respeito e comprometimento do poder público e comunidade em razão do vandalismo provocado novamente no espaço da entidade no Parque de Exposições Wanderley Burmann.
No recente final de semana prolongado, o Espaço Eco Pedagógico da Aipan foi vandalizado, conforme a carta, com remoção e destruição de estruturas, e muito lixo de todo o tipo esparramado por toda a área.
Os danos tem sido constatados com frequência nos espaços da Aipan no Parque, por vezes pelos próprios responsáveis pelo cuidado do local, mas também por pessoas que fazem passeios ou participam de algum evento, como os mais recentes no final de semana.
No relato feito em carta aberta, a Aipan cita uma churrasqueira improvisada, construída com matérias arrancados do piso intertravado. Outras estruturas da associação, protegidas por um telhado, foram colocadas no tempo para, provavelmente servir de mesa, destaca a carta, com tom de desabafo e indignação. O fogão foguete foi também destruído. Uma estrutura construída com muita dedicação e ciência, um sucesso durante das Expo realizadas nos últimos anos.
A carta destaca ainda que não há no Parque nenhum cuidado ou vigilância, o que se vê somente no portão principal, e nenhum respeito pelo espaço alheio, por parte dos frequentadores de eventos.
O espaço da Aipan no Parque foi construído ao longo de muitos anos,de forma coletiva, com trabalho voluntário de pessoas e entidades parceiras, com projetos submetidos a editais para a obtenção de recursos para manutenção e transformação num local de EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL.
E mais, cita a Aipan, a associação tem concedido o uso do espaço de acordo com lei municipal de 1008.
O local está situado no Parque próximo ao Pavilhão 5, apresentava um chafariz, um pequeno horto de plantas medicinais, aromáticas e condimentares em parceria com Emater e mantido ao longo do ano.
A carta é finalizada com uma reflexão de que a Aipan acredita que a educação melhora e transforma a condição das pessoas, citando a necessidade de comprometimento real do governo municipal, das instituições e da comunidade, na promoção de uma cidade mais humana onde as pessoas são a prioridade, com espaços urbanos seguros, adaptados e acessíveis para todos os grupos e especialmente com respeito à diversidade e em DEFESA DA VIDA.
Como era o local antes dos atos de vandalismo
