Foto: Gerada com Inteligência Artificial / Meta AI
No processo de inovação na economia brasileira, os parques tecnológicos desempenham um papel fundamental, conectando universidades, empresas e governos para transformar ideias em produtos e serviços inovadores. Este mês marca a celebração dos 40 anos de existência dos dois parques tecnológicos mais antigos em operação: São Carlos, em São Paulo, e Campina Grande, na Paraíba.
Nos últimos 40 anos, o cenário de conexão entre pesquisa, inovação e mundo empresarial se expandiu significativamente no país. Os dados da plataforma InovaData, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), mostram que atualmente há 64 parques tecnológicos em operação, além de 29 em processo de implantação e oito em planejamento.
Segundo Sheila Pires, diretora de Apoio aos Ecossistemas de Inovação do MCTI, esses parques tecnológicos são cruciais para as estratégias de desenvolvimento do país nas áreas de ciência, tecnologia, transição energética e bioeconomia.
“Há um espaço muito propício para que esses ambientes de inovação sejam mais do que parceiros. Mas que eles sejam protagonistas para que a gente possa alcançar o que essas políticas estão buscando, que é maior sustentabilidade, desenvolvimento e inclusão. Enfim, tornar o Brasil reconhecido pelo seu talento, pela sua inovação, pela sua tecnologia e um país que tenha uma indústria competitiva, de ponta”, destacou Sheila.
Embora o Brasil tenha uma história bem-sucedida em termos de parques tecnológicos, há ainda muito espaço para o crescimento, especialmente em relação à interiorização e à criação de polos em regiões como Norte, Nordeste e Centro-Oeste.