Foto: Gerada com IA / Meta AI
Uma nova resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) foi publicada nesta segunda-feira, 31 de março, no Diário Oficial da União, estabelecendo os novos limites para o reajuste dos preços de medicamentos comercializados em farmácias e drogarias de todo o Brasil.
Com a publicação da resolução, as empresas detentoras de registro de medicamentos agora têm a permissão para ajustar os preços de seus produtos, respeitando os novos tetos estabelecidos pela CMED. Os percentuais máximos permitidos para o reajuste são:
– Nível 1: 5,06%
– Nível 2: 3,83%
– Nível 3: 2,60%
A CMED é composta por representantes dos ministérios da Saúde, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desempenha o papel de secretaria executiva do grupo, oferecendo suporte técnico às decisões tomadas.
Para a definição dos novos valores de reajuste, o conselho de ministros da CMED considera diversos fatores econômicos. Entre eles, destaca-se a inflação dos últimos 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), além da produtividade das indústrias farmacêuticas e custos que não são captados pela inflação tradicional, como variações cambiais, tarifas de energia elétrica e a concorrência no mercado.
Essa medida visa garantir que os reajustes nos preços dos medicamentos reflitam as condições econômicas atuais e contribuam para a sustentabilidade do setor farmacêutico no país.
