Foto: Google Maps
Moradores de Candiota, uma cidade de 11 mil habitantes na campanha gaúcha, estão apreensivos com o possível fechamento da Usina Termelétrica Candiota III, que emprega cerca de 5 mil trabalhadores, representando mais da metade da força de trabalho do município. Desde 1º de janeiro, quando os contratos de geração e fornecimento de energia da usina com o governo federal expiraram, suas atividades estão paralisadas.
Uma reunião está agendada para esta sexta-feira, dia 17, envolvendo a prefeitura, representantes da usina e o vice-presidente Geraldo Alckmin, na esperança de encontrar uma solução para a crise.
A Usina Termelétrica Candiota III é uma das duas usinas localizadas na cidade; a outra tem seu funcionamento garantido até 2043 por contrato. Recentemente, um projeto de lei sobre geração de energia eólica em alto-mar, sancionado pelo presidente Lula, vetou um dispositivo que permitiria a prorrogação dos contratos das usinas termelétricas até 2050. Este veto será analisado pelo Congresso Nacional, que pode optar por mantê-lo ou derrubá-lo.
A Prefeitura de Candiota informou que uma medida provisória deve ser proposta pelo governo federal para assegurar a continuidade dos contratos até 2043, o que garantiria o funcionamento da termelétrica. Após sua venda pela Eletrobras para a empresa Âmbar em 2023, a companhia afirmou que uma rápida solução poderia resultar na retomada das atividades da usina em breve, caso o projeto seja sancionado.
