Repórter

Iguatemi

Teto do INSS passa a ser R$ 8.157,40 em 2025

Foto: Meu INSS

A partir de fevereiro, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberão um reajuste de 4,77% em seus benefícios. Com essa atualização, o teto dos pagamentos da Previdência Social passará a ser de R$ 8.157,40 em 2025, um aumento em relação aos R$ 7.786,01 de 2024.

Esse percentual corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, que foi divulgado na última sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O INPC é um indicador que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos.

O reajuste de 4,77% será concedido integralmente aos segurados que já recebiam aposentadorias e pensões do INSS acima de um salário mínimo em 1º de fevereiro de 2024. Aqueles que começarem a receber o benefício após essa data terão um aumento proporcional ao número de meses em que o benefício foi pago.

Atualmente, há cerca de 12,2 milhões de beneficiários recebendo valores superiores ao piso nacional, sendo que aproximadamente 10,6 mil estão no teto da Previdência Social. Em contrapartida, cerca de 40,7 milhões de pessoas, ou seja, cerca de 70% do total dos aposentados e pensionistas, recebem um salário mínimo, que teve seu valor elevado de R$ 1.412 para R$ 1.580.

Os pagamentos das aposentadorias e pensões com reajuste para quem recebe o salário mínimo ocorrerão entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro. Já os benefícios do INSS acima do mínimo com a correção de 4,77% serão pagos entre os dias 3 e 7 de fevereiro. As datas específicas variam conforme o número final do cartão do benefício, desconsiderando o dígito verificador.

Vale ressaltar que mais uma vez os aposentados e pensionistas que recebem acima do mínimo não terão um aumento real (acima da inflação), recebendo apenas o equivalente ao INPC do ano anterior. Por outro lado, quem recebe o salário mínimo obteve um reajuste real de 2,5%, conforme a política aprovada pelo Congresso no final do ano passado, que limita o aumento real ao teto do crescimento dos gastos dentro do arcabouço fiscal.

Fonte: Meu INSS