O rádio continua vivo. E toda a vez que ele cumprir uma de suas funções, de prestador de serviço, será como o oxigênio para quem necessita de ar, ele reage e segue seu compromisso como já foi chamado: o mais importante meio de comunicação de massa.
Pois bateu saudade no peito de um morador de Ijuí, de 88 anos. E Irani Rodrigues da Costa não pensou duas vezes. Telefonou para a Repórter, contando o desejo que tinha de saber notícias de um irmão, que há muito tempo foi morar no Mato Grosso do Sul. Os últimos contatos, ainda por telefone fixo, foram há mais de dez anos. O irmão, mais velho, estaria com 95 anos. A informação preciosa trazida pelo Seu Irani era de que o mano teria permanecido em Camapuã.
O departamento de Jornalismo da Repórter, então, entrou em ação, porque aqui esse tipo de assunto tem grande importância, afinal, ser a Mais Popular é muito mais do que um slogan, costuma repetir o comunicador Hélio Lopes, criador dessa marca de popularidade que segue crescendo entre os ouvintes.
O contato inicial, com a Polícia Civil de Camapuã, não poderia ter sido mais acertado. O servidor que atendeu nos colocou em contato com a assessora do prefeito, que imediatamente se mostrou interessada em ajudar, informando o contato da diretora do Lar dos Idosos da cidade.
A diretora Vera Lúcia Souza dos Santos Piacentini, muito solícita, logo compreendeu a importância do fato, enviando uma foto do morador do Lar, que lá se encontra desde 2015. “Ele está bem de saúde, tem 95 anos, lúcido, apenas com problema de audição”, foi logo relatando.
Aqui, a informação foi levada para o mano que estava apreensivo, ligando todas as manhãs para a redação da Repórter. Também informamos a sobrinha e afilhada de Seu Joaquim, Maria Catarina Andrade.
Depois disso, a Repórter seguiu conectada com o Lar dos Idosos de Camapuã, para o agendamento do contato entre os dois irmãos. Em ligação de vídeo por whats app, o momento de maior emoção foi registrado em fotos por Andreia, filha de Maria Catarina, no espaço da Estofaria Andrade, pertencente à família.
Momentos de silêncio marcaram o contato inicial entre os “manos”. Se olharam pela tela dos celulares por um bom tempo, até Seu Irani dizer: “Eu precisava saber se ele estava vivo”. O irmão Joaquim, após alguns minutos, colocou as duas mãos no rosto e chorou. Aqui também, choro e muita emoção.
Lá, relatou a Diretora do Lar, “demorou para o Seu Joaquim se recompor”.
Aqui, Seu Irani repetia os agradecimentos à equipe Repórter, comprando uma torta para os funcionários.
Em relação à família, contou Andreia, eram sete irmãos; Joaquim, que está no Lar em Camapuã, as irmãs Lúcia Weber e Catarina Souza, o mano Irani que também vive em Ijuí, e três já falecidos: Ramon Rodrigues da Costa, Horizontina Costa dos Santos e Iraci Rodrigues da Costa.