O Pastor Reginaldo Moreira e Diretor Leandro Correa que integram o Lar Henrique Liebich estiveram nesta segunda-feira(17), na Rádio Repórter para falar sobre as atividades da entidade que está ampliando seus serviços e estendendo ações que atendem, além de crianças, agora também atenderão idosos e num futuro próximo, também refugiados.
Correa destacou que atualmente são atendidas 110 crianças no contra turno escolar que recebem além do café da manhã e almoço, também capacitações em oficinas e vão para as escolas onde estudam. “É um trabalho de fortalecimento de vínculos que atende 50 crianças pela manhã e 60 no turno da tarde”. Além do trabalho mais recente com os idosos, nos próximos meses, também será dado início ao trabalho de acolhimento de refugiados.
O Pastor Reginaldo Moreira falou que o trabalho com os idosos é um projeto que funciona nas terças e quintas-feiras sendo na terça seis idosos incluídos e na quinta-feira outros 15 participantes. O trabalho é inter-denominacional sem enfoque a determinada igreja, sem deixar de falar em religião, além das dinâmicas e oficinas realizadas com os integrantes do projeto.
O diretor do Lar Henrique Liebich Leandro Correa destacou que o trabalho com idosos é social e não de acolhimento. “A ideia é trazer uma vida social e ativa ao idoso criando um vínculo social aos idosos lhe concedendo melhor qualidade de vida”, destaca. O projeto funciona às terças e quintas-feiras das 14h às 17, encerrando com um lanche para os participantes.
Dentre as novidades a serem colocadas em prática neste ano, está uma outra forma de assistência social no Lar que vai além do contra turno escolar, da residência inclusiva com PCDs maiores de idade, do projeto dos idosos, e do projeto que envolve pessoas com deficiência auditiva. Neste ano, a partir da conclusão da reforma de dois apartamentos, ou casas, também serão acolhidas famílias de refugiados em parceria com igrejas de Ijuí, que irão subsidiar o custo operacional dessas famílias.
Neste momento, explicou o diretor, está se buscando mais uma parceria, uma vez que a administração do Lar entra com a estrutura física e custos básicos de energia e água. Ele solicitou , a partir disso, a doação de móveis para as duas residências. “Solicitamos, no entanto, que as pessoas que queiram doar móveis, tenham a sensibilidade que estes estejam adequados para o uso, já que nós teremos que adequar às casas à cultura que vir, uma vez que estamos falando de pessoas com outra nacionalidade, sejam eles afegãos ou ucranianos. Serão pessoas que tem seus países em conflito e que estão vindo buscar apoio no Brasil”, disse o diretor Leandro Correa.
Explicou que este é um trabalho que se desenvolve basicamente com Igrejas e o Lar, como instituição, fará o acolhimento por meio da parte de estrutura física. Os refugiados vem ao Brasil para ficar até um ano, mas que aqui terão a partir de determinado momento se tornar auto sustentáveis.